Bolo Rei

Bolo Rei

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O Bolo Rei é um pão doce em forma de coroa “incrustada” de frutas cristalizadas e secas, que simbolizam os presentes oferecidos pelos Reis Magos: a côdea do bolo o ouro, os frutas a mirra e o aroma do bolo o incenso. Diz a tradição que dentro da massa deve ser colocada uma fava (reminiscência dos banquetes Saturnais romanos) e/ou um pequeno brinde (ou moeda). Quem encontra a fava tem que trazer o Bolo Rei no ano seguinte, mas terá muita sorte também.
Herança de uma tradição iniciada na época dos Romanos, o “Gâteau des Rois” apareceu pela primeira vez na França, na corte de Luís XIV, durante as festas do Ano Novo e Dia de Reis. O doce se difundiu rapidamente pelo país e surgiram muitas variações. Quando a sua produção foi proibida após a Revolução Francesa passou a ser chamado “Gâteau des sans-culottes”. Por volta de 1869 a receita típica do sul do Loire foi introduzida em Portugal pela “Confeitaria Nacional de Lisboa”, tornando-se uma importante tradição do período que se estende do Natal até a Epifania. (Fonte: Cozinha Tradicional Portuguesa, Maria de Lourdes Modesto, Editorial Verbo,1986)
O Bolo Rei faz parte da doçaria tradicional portuguesa, fortemente enraizada no Brasil.


Ingredientes
“Esponja” (fermento):

• 25 g de fermento para pão
• 50 ml de leite morno
• 1 colher de sopa de açúcar
• 50 g de farinha de trigo
Massa:
• 350 g de farinha de trigo, aproximadamente
• 75 g de manteiga
• 75 g de açúcar
• ½ colher de chá de sal
• ½ colher de chá de casca de limão ralada
• 1 colher de chá de casca de laranja ralada
• 3 ovos pequenos (150 g)
• 1 cálice de vinho do Porto (50 ml)
• 100 g de frutas cristalizadas em cubinhos
• 50 g de uvas-passas
• 50 g de frutas secas picadas
• 1 fava, opcional
Para decorar:
• 1 gema
• 1 colher de sopa de azeite
• 50 g de frutas secas
• 250 g de frutas glaceadas ou cristalizadas inteiras
• açúcar cristalizado

Preparo

  1. Dissolver o fermento no leite morno, juntar o açúcar e a farinha, misturar bem e deixar crescer protegido do frio e do vento.
  2. Colocar a fruta cristalizada picada e a uva-passa de molho no vinho do Porto.
  3. Quando a “esponja” dobrar de tamanho acrescentar todos os ingredientes da massa, menos as frutas. Trabalhar bem e deixar descansar protegida do frio e do vento.
  4. Quando a massa dobrar de tamanho juntar as frutas e misturar com uma espátula de silicone, sem trabalhar a massa – é uma massa “pegajosa”.
  5. Formar uma rosca sobre uma assadeira de Ø 24 cm. Untar uma forminha de alumínio e colocar no centro da “rosca”. Deixar crescer protegida do frio e do vento, até dobrar de tamanho.
  6. Bater a gema e o azeite com um garfo e pincelar a rosca.
  7. Cortar a fruta glaceada em gomos.
  8. Fazer “piques” na massa com uma tesoura ou com uma faca afiada e espetar, nos talhos, as frutas secas e as frutas glaceadas em fatias. Distribuir o açúcar sobre a massa onde não tem fruta. Deixar crescer por 30 minutos.
  9. Assar em forno pré-aquecido a 200°C por cerca de 30 minutos, até ficar bem dourado.

Nota: fica ainda melhor e mais fofo feito com fermento natural (fermento crescente, massa madre/mãe).


Postado em : 18 Dicembre 2013